terça-feira, 23 de abril de 2013

Saem Visstas e Urbanuss, entram G7's e Torinos

Olá pessoal!!! Vamos para o 3ºpost da SEMANA DE ANIVERSÁRIO DO ESTAÇÃO REGIONAL!!! 

Desde pequeno os admiro, e até então essa paixão não morreu. Há 4 anos os fotografo e estudo com mais frequência, e sempre vi e admirei muito as carrocerias Nielson, digo, Busscar.  Mas, hoje, depois da falência da empresa, está cada vez mais difícil ver carroceria desta fabricante.


Depois que a Busscar se afogou na crise, em 2009, quem mais lucrou com isso foi a Marcopolo. Para ajudar, a encarroçadora gaúcha lançou a “Geração 7”, na mesma época que a encarroçadora catarinense entrava em crise. O G7 foi e é um produto de sucesso e, digamos, até revolucionário da Marcopolo, que conquistou muitos empresários com seu design arrojado e fez com que seus primos e irmãos de fabrica (Torinos, Ideales e Seniors) vendessem mais também.
Naquela época (2009), pelo menos aqui no Vale do Paraíba, os Urbanuss eram maioria. Apenas Capital do Vale e Viação Real (hoje falidas), de São José dos Campos, tinham 51 Torinos 2007 encarroçados em Volkswagen, enquanto a São José, de Guaratinguetá, com três unidades sobre Mercedes-Benz. O resto das empresas possuía Urbanus, Urbanuss e Urbanuss Pluss em grande quantidade, superando qualquer outro modelo de qualquer fabricante. Era notável que a joinvilense tinha boa fama aqui: Pássaro Marron e Expresso Maringá SJC, de frotas predominantes Busscar; Viação Jacareí, JTU e ABC de Caçapava, com mais de 90% da frota com tais modelos.
Porém, as frotas das empresas precisavam de renovação. Umas pela a idade já avançada da mesma, outras precisando ter ônibus adaptados para a Copa do Mundo. Viram a Busscar sem fabricar e a necessidade crescente de novos e adaptados veículos, e o único jeito foi recorrer a outros fabricantes. Adivinha quem abocanhou a maior parte da renovação? Maxibus. Que nada, foi a Marcopolo. Entrando no ápice de seu sucesso, crescendo cada vez mais e conquistando empresas de ônibus do país inteiro com seus modelos tecnológicos e design mais futurísticos.
Não tirando os méritos dos produtos dela. Porém, a crise da Busscar teve uma boa contribuição para o sucesso do G7, isso é fato. Atualmente, a receita da Marcopolo cresceu muito, fato visível, com mais produtos da mesma nas ruas.  Em todos os estados, o número de  produtos vendidos (que já era alto) cresceu mais ainda (principalmente com o G7), tapando o buraco que a fábrica do Cláudio deixou no mercado.

E agora, quem nos poderá defender? Vejamos uma boa briga na nova era do transporte em busca de espaço no mercado.  A CAIO, líder no segmento de urbanos com o Apache Vip; a Comil, com os reestilizados Campione e Svelto, vem crescendo bastante, brigando ferrenhamente com a CAIO;  a Neobus, que revitalizou o conceito do Bus Rapid Transit e lançou o Mega BRT (que já no mês de lançamento vendeu várias unidades para a capital Paranaense), porém,  Mega e Spectrum pedem renovação; a Maxibus, que lançou há algum tempo o Lince 3.65 e vendeu pouquíssimo, creio que seja pela baixa popularização da fabricante;  e por último, mas não menos importante, a Mascarello, que lançou o “corcundão” Roma 370 e renovou a série Gran, e vem conquistando novos clientes - e deixando de lado a imagem de encarroçadora pequena.
Infelizmente, a Busscar não conseguiu se reerguer e entrou em falência. No entanto, temos bastante encarroçadoras no mercado e espero que cresçam e gerem mais competitividade, assim, nascendo mais qualidade.

Assim encerro o 3ºpost da semana de aniversário do Estação Regional!!! Amanhã, outro artigo diretamente do Rio de Janeiro para vocês!!! Forte abraço!!

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