sábado, 27 de abril de 2013

Transporte municipal de São José dos Campos


Fala galerinha! Estou aqui hoje para apresentar a vocês transporte coletivo de São José dos Campos, onde o processo de licitação teve seus primeiros resultados concretos no ano de 2008 quando foi anunciado as empresas vencedoras do lote 2 e 3. A Julio Simões (Atual CS Brasil) ganhou o direito de operar o lote 2 e a Expresso Maringá a operar o lote 3, ambas pagando uma outorga nada pequena. A Trans1000 havia ganhado a licitação para a operação do lote 1, mas por problemas internos foi “desclassificada”, ficando assim o lote 1 em aberto e com a Capital do Vale e Real operando em caráter emergencial.


Capital do Vale e Real estavam sob controle da Justiça, pois faziam parte do Grupo São Bento (São Bento,Capital do Vale e Real) que por problemas com pagamento de FGTS e outros foi tomada pela justiça que gerenciou até que saísse de circulação por completo, que só seria possível quando o último lote que estava em aberto (Lote 1) tivesse a nova empresa oficialmente operando-o.

No ano de 2011 o processo de licitação chega totalmente ao fim, declarando vencedora. A Viação Saens Peña que pagou a outorga mais cara, dando direito de operar o lote 1 e suas linhas na Zona Norte e Oeste de São José dos Campos.
Agora, vamos os detalhes de cada empresa, explicando sua história e quais carrocerias cada uma adquiriu e testou desde o seu primeiro dia de operação na cidade.



Viação Saens Peña

A Viação Saens Peña S.A. tendo sede na cidade do Rio de Janeiro e filial em São José dos Campos (interior de São Paulo, localizada no Vale do Paraíba) foi fundada em 1996 após a cisão da Viação Verdun e seu nome é uma homenagem a Praça Saens Peña, que é localizada próxima de sua sede. Ela é uma das empresas prestadoras de serviço nas áreas de transporte coletivo urbano de passageiros, fretamento e turismo na cidade do Rio de Janeiro mas também na cidade de São José dos Campos com o transporte urbano.
 Em  2011, a mesma venceu a licitação para operar no transporte municipal de São José dos Campos pagando o valor da outorga de R$ 19.794.000,00 pelo lote 1 e suas 29 linhas, iniciando suas operações no dia 07 de Fevereiro,na cor predominante Azul, substituindo as operações das extintas Viação Real e Viação Capital do Vale.
 Até o momento a empresa não trouxe nenhum carro para testes operacionais na cidade, a empresa opera 31 linhas, com 130 carros e sua frota é formada por três diferentes modelos de veículos:

Infelizmente no dia 17 de Janeiro de 2012, em protesto após a reintegração de posse da área conhecida como “Pinheirinho” na Zona Sul da cidade, um de seus veículos (Senior Midi MB OF-1418, prefixo 1018)  foi incendiado, deixando assim a empresa com o desfalque de um carro na frota.

  • CS Brasil

Já a CS Brasil (Julio Simões), é operante do lote 2 desde o ano de 2008 e atende a região leste da cidade, região bastante demandas nos bairros Novo Horizonte, Tesouro e Eugênio de Melo. Sua sede é localizada em Mogi das Cruzes. A frota inicialmente era composta 100% por seus belos Comil Svelto III e IV todos Volkswagen, a empresa possuía 3 modelos diferentes de chassis: o pequeno e compacto Svelto IV 15.190, micrão comum e “pau para toda obra”; Svelto IV 17-230EOD em modelo convencional; e o Svelto III VW 17.260.
No ano de 2010 a empresa faz seu 1º aumento de frota, trazendo seus 6 Svelto MIDI sôbre Mercedes Benz modelo OF1418. Até o momento ela trouxe apenas 1 carro de teste, um Millennium II K270 com o comprimento de 15 metros, mas infelizmente não chegou a transportar nenhum passageiro. Foi usado apenas para testes de motoristas nas ruas da Zona Leste.

Recentemente, a empresa fez uma boa renovação de seus padrons, realizada pela empresa no final de ano passado (2012). A frota ficou bem mais diversificada, tanto em relação aos chassis quanto as carrocerias. Hoje ela possui  - além de alguns veículos do ano 2008, que serão trocados segundo a prefeitura ainda este ano (2013) -, os veículos Millennium III O-500M e O-500U Automático ZF Ecomat.
Assim como a Saens Peña, no ano de 2012 houve um protesto na Zona norte da cidade onde foi queimado um dos seus 17-230 que até então era prefixado de 2139. 

Não muito depois do ano de 2008, uma parte dos Midi’s 15.190 foi transferida para Mogi das Cruzes e Itaquaquecetuba, para operar as linhas da antiga Transcel, onde rodaram praticamente com o mesmo prefixo de São José, adicionando apenas o numero 1 no começo(2001 > 12001). 

  • Expresso Maringá do Vale

A Expresso Maringá possui sede na cidade de Maringá, que em foi fundada em 1954 quando Motoya Yoshimura, Paulo Okamoto e o irmão Satiro Okamoto resolveram adquirir 4 ônibus para operar na linha Maringá à Cruzeiro do Oeste no Paraná, nascia então o Expresso Maringá Ltda. Eram poucos mais de 150 km de muita poeira e barro, passando pela cidade de Cianorte. Mais tarde (1956) o Expresso Maringá teve um novo ânimo com a entrada da família Maruiti no controle acionário, o que possibilitou graças a um acordo, a inclusão da cidade de Campo Mourão, onde desde então a empresa procurou ser a melhor no serviço que prestava as pessoas.

No ano de 2008 ela ganhou a licitação para operar o lote 3 de São José dos Campos, tendo a maioria das linhas nas zonas Sul e Sudeste. 

Na cor predominante verde, a empresa e a que mais está se destacando no transporte da cidade pois até então já trouxe 5 carros para testes operacionais.



A empresa iniciou as operações com uma frota totalmente por Busscar, desde os micros que prestavam serviço especial aos portadores de necessidades especiais até os Padrons. No mesmo ano do seu inicio de operação, para reforçar a frota, ela trouxe os novos Busscar Urbanuss Pluss OF1418 que vieram emplacados de Santos embora sendo 0Km. No ano de 2010 ela traz o seu filho único diretamente de Praia Grande, era um Vip I Mercedes Benz OF1722M que foi prefixado de 3113 e ficou menos de 1 ano. Logo depois ele foi embora para Cuiabá, onde atualmente ele roda pela empresa Auto Viação Princesa do Sol praticamente com a mesma pintura da Maringá, tanto o 3113 quantos aos carros com placa de Santos foram embora no ano de 2010.

A empresa foi a 1º a receber uma linha de "corredor" da cidade, isso aconteceu no dia 22 de Dezembro de 2010, quando se inicia a 330 - CORREDOR SUL 1, que liga o Campo dos Alemães na Zona Sul ao Terminal Central, uma viagem que dura 30 minutos cada sentido, mas como essa não era uma linha qualquer ela precisava de uma carro a altura para isso, pois, a Saens Peña possui uma linha "pararela" ao Corredor Sul e daí surge uma concorrência. Para isto, vieram as 6 novidades que surpreendeu todos na época: os primeiros veículos 15 metros, os Millennium II composto pelo chassi Scania K270 (que o Estação Regional cobriu a chegada dele na empresa).Expresso Maringá do Vale já renovou a frota diversas vezes, com 69 Torinos, 29 OF-1418 e 40 OF-1721 Euro V.

Infelizmente, a empresa foi alvo de ataques criminosos, onde foi queimado um Pluss OF-1418 (3062). Porém, conseguiram recuperar o chassi e assim o reencarroçaram sôbre Torino. 



Sobre os carros que foi objeto de testes/treinamentos pela Maringá, eles são bem variados vão desde o simples O-500U até mesmo ao surpreendente Híbrido sueco Volvo B5L. Seguindo a ordem em que eles foram realizados fica assim: Marcopolo Viale O-500MA, Millennium II O-500U, Mega BRT Volvo B12M, Volvo Híbrido B5L, Svelto V MB OF-1721 Euro V e Viale BRT B340M.

O Svelto V não transportou nenhum passageiro, apenas foi trazido para treinar os motoristas da empresa. O Viale BRT não transportou nenhum passageiro também, pois ele ficou apenas 2 dias e veio especificamente para teste de viário, onde participaram desde o diretor da empresa até o prefeito da cidade, pois a partir do mês de Maio está previsto a chegada de 9 veículos articulados (3 para cada empresa) para melhorar ainda mais o transporte de São José. Eles serão com carroceria Marcopolo Viale BRT e segundo informações da própria prefeitura serão compostos pelo chassi Mercedes Benz O-500MA.
Bom pessoal,por hoje é isso..até mais e lembrem-se que qualquer dúvida sobre o post basta comentar aqui quer assim que possível será respondida, afinal “são as perguntas que movem o mundo”. Forte abraço!

sexta-feira, 26 de abril de 2013

Um forte problema no transporte intermunicipal na Bahia

Assim como todas as regiões do Brasil, na Bahia há duas empresas fortíssimas (Águia Branca e Rota do Sul) que fazem linhas grandes intermunicipais e não dá muita chances para outras concorrentes. Porém, as pequenas empresas vêm crescendo e se espalhando por todo o estado, que tenta quebrar este monopólio a serviço dos usuários do transporte intermunicipal da Bahia. Vem sendo difícil, pois, essa disputa não é tão honesta o quanto parece.
Em 2011 o assunto já foi debatido inclusive na Assembleia Legislativa da Bahia. Observa-se que o ''grupo'' do setor, não importa o partido, vai sempre estar pronto para defender os interesses do governo e o mais interessante nesta história é que a AGERBA ( Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos de Energia, Transportes e Comunicações da Bahia ) não fiscaliza nem regula completamente nada. Linhas sem pé nem cabeça circulam em todo o estado por meio não só das grandes ROTA e Águia Branca, mas também por outras empresas do transporte intermunicipal do estado. 
Linhas que partem da localidade A para C mas na verdade só vão para a B não porque o ônibus quebra ou não tem passageiros, simplesmente as empresas ''manipuladoras'' mudam o serviço que foi pago pelo cliente. Resolvi tirar o famoso ''print'' para que as dúvidas fossem tiradas sobre o monopólio existente no transporte rodoviário do estado da Bahia.

 Na foto de Destinos em que a ROTA percorre no site da AGERBA mostra que são diversas linhas, mas observem que a maioria são todas passando por Itabuna - BA ou cidades próximas a Itabuna. A lista de linhas com o nome Itabuna no meio foi tão grande que o print não pegou. Agora se você for questionar a Agerba porque as empresas Águia Branca e ROTA ficam com as linhas mais lucrativas eles ''não vão saber responder''. Interessante não é? Se bem que quem paga com tudo isso é você, passageiro, que encara 7 horas em um veículo em que a poltrona quebra, o ar-condicionado não funciona e WC sempre trancado. 

No outro print vocês vão perceber que a as linhas saindo da capital para o interior de maior parte são da Viação Águia Branca. A pergunta que sempre fica na boca de telespectadores de rádio e televisão porque a maioria das emissoras não expõe o ''podre'' das empresas de transporte rodoviário no ar? Será que é por medo da retaliação das empresas ou do governo do estado? Se você for para Serrinha, Baixa Grande, Feira de Santana ou Capim Grosso, você vai encontrar diversas opções. Diferentemente do que ocorre na capital e no sul da estado.

quinta-feira, 25 de abril de 2013

Leque provinciano - Marcelo Castro


Saudamentos. Não, você não errou de blog; eu, menos. Fui convocado a depor, digo, dar minha colaboração para a semana festiva do Estação. Tendo em vista que outros companheiros vêm falando, especificamente, dos ônibus e de suas operações, darei um puxão no volante, a fim de direcionar à parte que interessa mais a muitos de nós, colecionadores: a pluralidade.
Como dito na última postagem do Jorge, há um domínio da Marcopolo. Ele nada mais é que o reflexo de uma nova filosofia de mercado, onde as “grandes cabeças” (JCA, Abilio, Jacob, Constantinos) andam engolindo as menores e, muitas vezes, acabam por comprar lotes gigantescos de veículos para as renovações periódicas – em que todos são iguais, para facilitar a manutenção em geral. Onde o charme vai por água abaixo.
Exemplo prático: Paradiso 1050 hoje está para a 1001 do mesmo modo que Flecha Azul já esteve para a Cometa. Mas, cá pra nós: isso é coisa de empresa grande.
Observaremos Pato Branco, no sudoeste do Paraná. Lembro-me de, há algum tempo, ter discutido com o próprio Jorge a respeito da quantidade de ônibus em operação na cidade, em relação a uma capital. É verdade que lá tem bem mais (São Paulo e seus 15 mil, só pra ilustrar), porém, aqui há uma bela graça: são poucas configurações repetidas, e, pra um “forasteiro”, é praticamente impossível garantir registros de todas. Sim, em Pato Branco temos pluralidade. Em São Paulo, por outro lado, por mais que também hajam inúmeras variações entre veículos e empresas, por dentro é tudo igual; e tem outras dezenas do mesmo, mudando só prefixo e placa – vem a conhecida ideia de alterar esses elementos no Paint.
O pessoal dos registros carro-por-carro aceita a caça numa boa. Agora, o time espartano (“dois de cada configuração já tá valendo”), bem a minha cara, aprende o carro-por-carro na marra. Porque, mesmo sendo o mesmo modelo – pegando os Torino GV e 99 como exemplo, que tem de penca por aqui  – existe algo que definitivamente diferencia um do outro, portanto, é  mais que justo pegar todo mundo.
Apesar de sempre ter existido uma filosofia no carro-a-carro que merece atenção, segundo o cara da BusPF: “vai que pega fogo?!”
Como em toda mistureba, tem os de uma linha só, os reservas, os que rodam o dia todo, os que só saem no pico, etc. Isso ajuda a ficar ainda mais interessante a busca pela documentação fotográfica da frota inteira.
Isso se aplica às empresas locais. Resumirei detalhes:

Trans Angelo – 13 carros, sendo: 9 Torino (quatro GV, três 99 e dois 2007, sem padrões repetidos), 1 Viale, 1 Citmax, 1 Apache Vip e 1 Svelto 2012. A minha coleção, desta empresa, só consegui terminar depois de MAIS DE UM ANO na cidade. Enquanto alguns estão todos os dias à mão, outros ficam meses escondidos na garagem, operando em “temporadas”, como uma série de TV. Sai, roda alguns dias, semanas, e depois retorna à “geladeira”.
LP Transporte Coletivo – É a menos difícil. Boa parte dos seus 19 carros roda nos picos escolares; no entanto, há um que raramente vai ao centro da cidade e outro que vive trocando de linha. Sua frota é majoritariamente de Comil (Svelto 1996, 2000 e 2008), mesclada com Marcopolo (Torino GV e 99), Mascarello (Gran Via), Busscar (Urbanus 1995) e Ciferal (Citmax).

Bran Tur – Essa é complicadíssima; dos seus oito metropolitanos (intermunicipais urbanos, como o suburbano ARTESP), apenas três circulam com grande frequência. Outros quatro aparecem esporadicamente, e o último só roda na época do natal (ou, bem, em ocasião especialíssima, afinal só no natal o vi rodar). São eles: dois Svelto 2008, três 2000, um Urbanuss (ex Salineira), um Viale (ex Jabour) e um Mega (ex Lourdes). Como na Angelo, nenhum carro é igual a outro.
O setor rodoviário também faz pegadinhas, mas iremos desconsiderá-lo, tanto para ela quanto para a Cattani.

Cattani Sul – A empresa fundada por José Cattani, que dá nome ao atual terminal rodoviário da cidade, inaugurado na década de 1990, não tem disso no metropolitano – afinal, tem só três carros (um Torino 99, outro 2007 e um Citmax, este que fica em Francisco Beltrão, a 1 hora daqui).
Olhando atentamente a toda essa distribuição operacional, chega-se à conclusão que havia citado anteriormente: apesar de não passar de cinquenta carros, Pato Branco é uma cidade onde dá gosto de ser um colecionador; você pega a parte mais relax, e sofre pra pegar o resto. Existem tantas outras como esta, espalhadas no território nacional, muitas vezes deixadas de lado em detrimento das médias e grandes metrópoles – onde, invariavelmente, encontramos veículos “comuns” (chassis e carrocerias dentro de indiretos “padrões”).
E lá vai o exemplo de Goiânia e seus 753 Apache Vip, em 2008.
Onde você pode ver as empresas que falei aqui (para complementar a postagem):
Blog BusPR (Gustavo Saggin) - http://buspr.blogspot.com.br/
BusPF (João H. Zoehler Lemos) - http://www.astbus.com.br/buspf/
Galerias das empresas citadas no Ônibus Brasil.

Sem mais até o momento, e até a próxima (no meu blog).

Por Marcelo Castro




quarta-feira, 24 de abril de 2013

BRT do Rio de Janeiro - Transoeste

Como uma das cidades-sede da Copa do Mundo, e sede das próximas Olimpíadas, o Rio passa por um momento de intensas transformações. Dentro dessas transformações, uma das áreas de maior investimento é a dos transportes, com ênfase a mobilidade urbana. Entre obras em execução e concluídas, o BRT Transoeste merece destaque.

Com obras iniciadas em meados de 2010, é o primeiro dos 4 corredores BRT que a cidade terá até 2016. As obras da primeira fase foram concluídas no início de 2012, e o sistema foi definitivamente inaugurado em junho do mesmo ano. São aproximadamente 50 km de vias já em funcionamento, partindo do bairro de Paciência e do centro de Santa Cruz até o Terminal Alvorada, sendo cerca de 40 totalmente segregados do trânsito comum. O corredor ainda conta com uma segunda fase, em obras, que o estenderá até o bairro de Campo Grande (com previsão de entrega ainda pra esse ano), e até 2016 outra extensão deverá estar pronta, conectando o corredor ao metrô da Barra da Tijuca.

O corredor tem as características básicas de sistemas BRT já existentes: Uma faixa contínua em toda a extensão, pavimentada em asfalto, com recuos em concreto na altura de cada estação, que criam áreas de ultrapassagem, necessárias para a operação de linhas expressas e paradoras. As principais interseções contam com separação de nível, o que garante total fluidez ao sistema, e as demais, menos importantes, contam com o sistema de prioridade semafórica, que reprograma o tempo dos sinais com o objetivo de evitar as paradas dos ônibus do sistema. O BRT ainda conta com um túnel, que substituiu a passagem obrigatória dos usuários pela Serra da Grota Funda. Tudo isso sendo monitorado diariamente através do CCO (Centro de Controle Operacional), que acompanha o andamento dos veículos, e dá o alerta e as instruções necessárias as equipes de resgate presentes em toda a extensão do corredor, em caso de incidentes.
Atualmente o sistema conta com 41 estações em operação, a maioria funcionando 24 horas por dia. Localizadas no canteiro central das avenidas por onde o corredor passa, são arejadas e bem iluminadas, contando com bilheterias, pontos de recarga e segurança, além de comodidades para o usuário como monitores que exibem o tempo de espera e programas de entretenimento.

São cinco linhas troncais em operação, sendo duas ligando os extremos do corredor (Santa Cruz x Alvorada, em versões expressa e paradora), e outras três parciais, que partem ou chegam de estações intermediárias de maior movimento do corredor. O serviço expresso opera regularmente de 05 á 01 da manhã, enquanto o serviço parador funciona 24 horas. Para leva-lo até o sistema, o usuário conta com 13 linhas alimentadoras, que se originaram das antigas linhas convencionais que ligavam os bairros de Sepetiba, Santa Cruz e Campo Grande a Barra da Tijuca. A integração é feita através do Bilhete Único carioca, que dá direito a até três integrações em cada sentido, desde que o BRT esteja entre elas.

As empresas responsáveis pela operação do corredor são velhas conhecidas dos usuários. São elas a Auto Viação Jabour, e a Expresso Pégaso, que operavam as linhas convencionais substituídas pelo BRT. Ambas operam a frota principal do corredor, composta por 91 ônibus articulados. Montados sobre o chassi Mercedes-Benz O-500MA, e com carrocerias Marcopolo Viale BRT e Neobus Mega BRT, os veículos tem pouco mais de 18,5 metros de comprimento, 4 portas, e estão equipados com várias comodidades e equipamentos de segurança. Ar condicionado, monitores de TV e sistema de som, câmeras por toda a extensão, monitoramento por GPS e contato direto com o CCO do BRT se juntam itens como suspensão a ar, câmbio automático e menor nível de ruído no salão, que proporcionam viagens mais seguras e confortáveis para passageiros e condutores. Além deles, outros 25 ônibus da Empresa de Viação Algarve operam o corredor. Também com chassis Mercedes-Benz (O-500M) e carroceria Mega BRT, são responsáveis pela operação de uma das linhas auxiliares do corredor, e totalizam 116 ônibus em operação no Transoeste.

Prestes a completar um ano de operação, o Transoeste atingiu a marca de 120.000 passageiros transportados ao dia, e grandes benefícios aos usuários. Os tempos de viagem foram reduzidos de 30 a 50%, dependendo do tipo de deslocamento. Foram retirados das ruas cerca de 200 ônibus comuns, resultando em uma melhora significativa no trânsito da região do BRT, além dos benefícios aos operadores do sistema.

No entanto, existem falhas que ainda prejudicam a operação. O sistema enfrenta superlotação nos horários de picos, as linhas alimentadoras sofrem com frota insuficiente, e horários incompatíveis. Os atropelamentos, apesar de menos frequentes, ainda são um risco, mesmo com campanhas de conscientização veiculadas na TV, nos próprios ônibus e em mídia impressa. Os acidentes, causados na maioria das vezes por condutores de veículos de passeio, também são uma ameaça ao andamento da operação. São problemas que estão sendo resolvidos, ou minimizados, à medida que a implantação do sistema avança, mas que ainda causam transtorno.
Contudo, ao avaliar prós e contras, nota-se que o Transoeste é relativamente bem sucedido, e reforça a conclusão a que muitas cidades do mundo têm chegado: o BRT é uma alternativa eficaz de transporte, unindo conforto e qualidade ao usuário, e benefícios a operadores e cidades. Que as falhas e qualidades sirvam como base, não só para os próximos BRT’s do Rio, mas para os do resto do país também.  

terça-feira, 23 de abril de 2013

Saem Visstas e Urbanuss, entram G7's e Torinos

Olá pessoal!!! Vamos para o 3ºpost da SEMANA DE ANIVERSÁRIO DO ESTAÇÃO REGIONAL!!! 

Desde pequeno os admiro, e até então essa paixão não morreu. Há 4 anos os fotografo e estudo com mais frequência, e sempre vi e admirei muito as carrocerias Nielson, digo, Busscar.  Mas, hoje, depois da falência da empresa, está cada vez mais difícil ver carroceria desta fabricante.


Depois que a Busscar se afogou na crise, em 2009, quem mais lucrou com isso foi a Marcopolo. Para ajudar, a encarroçadora gaúcha lançou a “Geração 7”, na mesma época que a encarroçadora catarinense entrava em crise. O G7 foi e é um produto de sucesso e, digamos, até revolucionário da Marcopolo, que conquistou muitos empresários com seu design arrojado e fez com que seus primos e irmãos de fabrica (Torinos, Ideales e Seniors) vendessem mais também.
Naquela época (2009), pelo menos aqui no Vale do Paraíba, os Urbanuss eram maioria. Apenas Capital do Vale e Viação Real (hoje falidas), de São José dos Campos, tinham 51 Torinos 2007 encarroçados em Volkswagen, enquanto a São José, de Guaratinguetá, com três unidades sobre Mercedes-Benz. O resto das empresas possuía Urbanus, Urbanuss e Urbanuss Pluss em grande quantidade, superando qualquer outro modelo de qualquer fabricante. Era notável que a joinvilense tinha boa fama aqui: Pássaro Marron e Expresso Maringá SJC, de frotas predominantes Busscar; Viação Jacareí, JTU e ABC de Caçapava, com mais de 90% da frota com tais modelos.
Porém, as frotas das empresas precisavam de renovação. Umas pela a idade já avançada da mesma, outras precisando ter ônibus adaptados para a Copa do Mundo. Viram a Busscar sem fabricar e a necessidade crescente de novos e adaptados veículos, e o único jeito foi recorrer a outros fabricantes. Adivinha quem abocanhou a maior parte da renovação? Maxibus. Que nada, foi a Marcopolo. Entrando no ápice de seu sucesso, crescendo cada vez mais e conquistando empresas de ônibus do país inteiro com seus modelos tecnológicos e design mais futurísticos.
Não tirando os méritos dos produtos dela. Porém, a crise da Busscar teve uma boa contribuição para o sucesso do G7, isso é fato. Atualmente, a receita da Marcopolo cresceu muito, fato visível, com mais produtos da mesma nas ruas.  Em todos os estados, o número de  produtos vendidos (que já era alto) cresceu mais ainda (principalmente com o G7), tapando o buraco que a fábrica do Cláudio deixou no mercado.

E agora, quem nos poderá defender? Vejamos uma boa briga na nova era do transporte em busca de espaço no mercado.  A CAIO, líder no segmento de urbanos com o Apache Vip; a Comil, com os reestilizados Campione e Svelto, vem crescendo bastante, brigando ferrenhamente com a CAIO;  a Neobus, que revitalizou o conceito do Bus Rapid Transit e lançou o Mega BRT (que já no mês de lançamento vendeu várias unidades para a capital Paranaense), porém,  Mega e Spectrum pedem renovação; a Maxibus, que lançou há algum tempo o Lince 3.65 e vendeu pouquíssimo, creio que seja pela baixa popularização da fabricante;  e por último, mas não menos importante, a Mascarello, que lançou o “corcundão” Roma 370 e renovou a série Gran, e vem conquistando novos clientes - e deixando de lado a imagem de encarroçadora pequena.
Infelizmente, a Busscar não conseguiu se reerguer e entrou em falência. No entanto, temos bastante encarroçadoras no mercado e espero que cresçam e gerem mais competitividade, assim, nascendo mais qualidade.

Assim encerro o 3ºpost da semana de aniversário do Estação Regional!!! Amanhã, outro artigo diretamente do Rio de Janeiro para vocês!!! Forte abraço!!

segunda-feira, 22 de abril de 2013

A falta de incentivos para o transporte público no Brasil - Luciano Roncolato

Olá para todos! Conforme prometido e divulgado, esta semana será de comemoração! O Estação Regional faz 4 anos e presenteia vocês com diversos artigos postados diariamente nesta semana, escrito por diversas pessoas do hobby!
No final desta semana comemorativa, falaremos uma novidade que agradará todos vocês, saudosistas do hobby!!
O artigo de hoje é de Luciano Roncolato! Ele que é diretor da Revista Interbuss, está no hobby há mais de 10 anos e faz uma observação nos investimentos feito pelo Governo Federal.




O Brasil é um país que nunca teve a cultura do transporte público de qualidade, nem mesmo nas grandes cidades. Nos últimos anos, essa bandeira foi levantada por conta dos grandes eventos que estão programados para acontecer por aqui, como a Copa do Mundo no ano que vem e os Jogos Olímpicos em 2016. Numa ação inédita, o Governo Federal liberou bilhões de reais para obras de mobilidade urbana em várias localidades, porém isso não é o suficiente.


Uma das primeiras grandes obras inauguradas foi o Corredor BRT Transoeste, no Rio de Janeiro, que liga a populosa Zona Oeste à Zona Sul, através de faixas exclusivas ao longo de mais de 40km. Obras desse porte aumentam a qualidade de vida não só dos usuários do sistema, mas também de todas as pessoas que moram ao redor das estações. Apesar disso, sabemos que tudo poderia ser muito melhor, se o governo incentivasse ainda mais o transporte público. Mas como fazer isso?
Na maioria dos países o transporte público também é operado pela iniciativa privada, assim como no Brasil, porém há algumas diferenças, como o fornecimento de subsídios e de todo o material de operação (rodante, inclusive). Para se ter uma idéia, os ônibus usados no sistema Transmilenio, de Bogotá, são comprados pelos governos municipal e federal em parceria, e fornecidos para as empresas privadas operarem. Isso facilita muito a vida das empresas, que pode investir mais na qualificação dos seus funcionários, manutenção dos veículos e garante uma grande redução no valor final da passagem. Na Europa o sistema de subsídios é muito comum. Na França, os bondes que circulam por algumas cidades recebem subsídios que variam entre 70% e 90% dos custos operacionais. Já no Brasil não há incentivo nem na redução de impostos, o que já poderia baratear bastante as tarifas, que são relativamente altas.


A impressão que temos é que no Brasil interessa-se mais o transporte individual do que o público. O crescimento desenfreado da frota de carros particulares observado nos últimos anos é uma grande prova disso. Ao invés de serem oferecidas vantagens para as empresas de ônibus investirem em veículos com maior qualidade, para as prefeituras investirem em infra-estrutura e para os encarroçadores e montadores desenvolverem produtos que se adequem à realidade brasileira com mais conforto e qualidade, o governo opta pela via contrária, concedendo isenção de IPI para a compra de carros de passeio, o que fez com que esse tipo de produto registrasse altíssimos índices de venda, e entupindo as vias de todo o país, enquanto o transporte público ainda patina.
Apesar do brasileiro ser genuinamente um povo individualista e prepotente, muita gente estaria disposta a deixar seu carro em casa e ir para o trabalho de ônibus. Porém, para que isso aconteça o transporte tem que ser de qualidade. Uma pessoa não vai deixar de ir trabalhar com seu carro para pegar um ônibus sujo, velho, lotado e com um motorista mal educado que conduza o veículo da pior maneira possível. É a partir daí que devem sair os princípios básicos da melhoria do transporte público no Brasil. A vontade política de melhorar também é fundamental. Nós podemos fazer a nossa parte, cobrando as obras prometidas para várias cidades, fiscalizando-as e pedindo cada vez mais melhorias. Mesmo que o governo não faça o suficiente, mas um passo já foi dado. Cabe à nós cobrar o que nos é de direito: um transporte digno e de qualidade.

- por Luciano Roncolato.




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domingo, 21 de abril de 2013

Diário de Bordo - O novo ônibus da Expresso Gardenia

Olá pessoal!!! Depois de um bom tempo sem postar aqui no blog estamos de volta. E logo na semana em que o Estação Regional completa 4 anos e começarei a semana de postagens dessa semana especial, que terá postagens diárias até o dia 28. E adianto que terá novidades que agradarão vocês no final da semana de aniversário!
Hoje vou contar um pouco da experiência nas duas viagens que fiz, na mais nova aquisição da Expresso Gardenia, tradicional empresa de transporte rodoviário que atua dentro do estado de MG e liga várias cidades mineiras ao estado de São Paulo.

A Gardenia é cliente da Comil Ônibus há pelo menos 12 anos, quando recebeu os primeiros carros da linha Campione. Com o passar dos anos, outros modelos vieram a fazer parte da frota da empresa, como o urbano Svelto.
Ano passado vieram mais Campiones equipados com chassis Volvo e Mercedes-Benz, com motorização dianteira. Mantendo essa parceria, recentemente a empresa recebeu dois carros do modelo Campione HD. O que acabou surpreendendo muita gente, já que esse tipo de veículo (High Deck) não era comum na frota da Gardenia. Ambos são equipados com o chassi da marca Volvo e receberam os prefixos 4005 e 4010. 
Por enquanto, o 4005 (embora tenha feito sua estreia na Itajubá-MG - BH) está fazendo a linha Poços de Caldas-MG - Belo Horizonte-MG e o 4010 está na linha que liga a capital mineira à cidade de Itajubá-MG, no sul do estado perto da divisa com SP. 

No dia 1º de abril, tive a oportunidade de viajar no carro 4010. Nesse dia saí de Piquete-SP 11h50 no onibus da Pássaro Marron, que faz a linha Aparecida-SP - Itajubá-MG. Na rodoviária de lá, é preciso estudar bem o local para ver qual ângulo é melhor pra se conseguir uma boa foto com o sol favorável. 
Cheguei na cidade mineira às 13h00 e fui até o guichê comprar minha passagem, na poltrona 03, pra Santa Rita do Sapucaí-MG com saída prevista para 15h00, no carro de Belo Horizonte. Nesse intervalo de duas horas, aproveitei para descansar da viagem anterior e acompanhar o movimento na rodoviária. Ônibus da Gardenia chegando de Pindamonhangaba-SP com Paradiso 1150 Volvo B10M e Campione 3.25 Volvo B270F, de Pouso Alegre-MG com Mascarello Gran Micro Mercedes-Benz LO-915, de São Lourenço-MG com Campione 3.45 Mercedes-Benz OH-1628L, de Maria da Fé-MG com Viale Mercedes-Benz OF-1722M... E partindo para as cidades de Piranguinho-MG com Svelto Volvo B270F, Itapira-SP com Viaggio Volvo B7R, Cristina-MG (nessa linha não tem carros fixos portanto é escalado Ideale Mercedes-Benz OF-1722M, Viaggio Volvo B7R, Viaggio Scania K-340), Brazópolis-MG com Viaggio Mercedes OF-1721; carros da Pássaro Marron fazendo bate-volta na linha Itajubá - São José dos Campos-SP e partindo para Aparecida-SP com seus El Buss 340 Mercedes-Benz O-500M; Empresa Irmãos Faria com seu El Buss 340 OF-1721 ou Andare Mercedes-Benz OF-1722M partindo para Pedralva-MG; Viação Natércia com seu Comil Condottiere Mercedes-Benz O-364 ou Viaggio G5 VW 16.210CO; Gontijo com Paradiso G6 partindo para Brasília-DF e Cometa chegando de Poços de Caldas-MG com destino ao Rio de Janeiro-RJ; Viaggio K-340 da Santa Cruz chegando de São Bernardo do Campo-SP ou partindo pra São Paulo-SP. Pela rodoviária de Itajubá também passam os Torinos Mercedes-Benz OF-1418 da Expresso Valônia, que fazem o transporte urbano na cidade.
Às 14h40 chegou o carro que ia pra BH. Era o 4010 da Gardenia, que estava há poucos dias na linha. A princípio, o carro me chamou bastante atenção pela imponência da carroçaria somada a bela pintura. Ao embarcar, já tive uma boa impressão do interior do salão. O assoalho e a escada de acesso são revestidos por um carpete vermelho. Os vidros escuros das janelas, ajudam a amenizar o incômodo do sol, principalmente para quem viaja nas poltronas 01 a 04. As 46 poltronas tem descanso para pernas e o salão ainda tem 3 monitores de TV.
O relógio apontou 15h05 e nós saímos da rodoviária de Itajubá-MG.  O carro partiu com menos da metade da lotação máxima de passageiros. Com um ótimo isolamento acústico, quase não se ouve o ronco do motor Volvo de 450cv. O chassi tem 4 eixos com suspensão pneumática que oferece conforto aos passageiros. 

Nas empresas de Minas Gerais, as viagens em ônibus rodoviários são feitas com cobrador. Esse profissional tem duas funções: auxiliar o motorista na cobrança das tarifas dos passageiros que embarcam no caminho, dando um ganho no tempo de viagem; e colocar e retirar as malas no bagageiro nos terminais rodoviários ou na estrada. Com isso, a Gardenia não teve nenhum problema em colocar um veículo desse porte em linhas como a Itajubá-BH, que além de entrar em várias cidades, também embarca muitos passageiros no caminho. Entre Itajubá-MG e Santa Rita, 5 passageiros embarcaram nos pontos: 3 em Piranguinho-MG e 2 no trevo do Capote (acesso para rodovia estadual até Pedralva-MG e São Lourenço-MG).
Chegamos em Santa Rita 15h45. O veículo ficou uns 10 minutos parado para desembarque e embarque até seguir viagem para Pouso Alegre-MG / Três Corações-MG e outras localidades até chegar a capital (destino final). Infelizmente na rodoviária de Santa Rita, é bem complicado de fotografar, já que as plataformas ficam ao lado de uma rua, onde há movimento constante de automóveis e pedestres. Mas se souber administrar esses detalhes, o local pode render boas fotos. 

Segunda viagem
No dia 06 de abril, tive a oportunidade de viajar mais uma vez no mesmo 4010. Só que dessa vez na direção contrária, tendo Itajubá como destino final. Eu resolvi pegar o primeiro horário, que sai de Santa Rita às 4h20. É o carro que sai de BH às 22h30. Nesse dia ele chegou com 40 minutos de atraso. 
Quando um carro mais baixo é escalado para fazer esse horário, normalmente não tem nenhum(a) cobrador(a) no veículo, já que a maior parte do percurso é feita na madrugada. Mas com os Campiones HD é diferente. Independente do horário que for a viagem, tem que ter auxiliar em todas as viagens que fizer. 
Gostei da viagem noturna nele. Percebi que a Comil se preocupou nos mínimos detalhes para oferecer conforto ao usuário. Na poltrona 42, ficou bem nítido o bom isolamento acústico da carroçaria, pois mesmo sentado aos fundos, o ronco do motor não incomoda. As luzes de LED foram bem exploradas na iluminação geral do salão acoplada ao porta pacote, nas lâmpadas de leitura e na escada de acesso. 
Saímos de Santa Rita 5h10. No caminho desembarcaram 3 passageiros no distrito de Santa Bárbara (pertencente a Piranguinho-MG). Chegamos em Itajubá 6h00. 

Acho que foi um grande acerto da Gardenia em arriscar a colocar esse modelo para fazer suas linhas. Por onde passa, chama atenção das pessoas. Com isso, desperta curiosidade e interesse dos passageiros em querer viajar em um ônibus diferente dos demais. 
É um investimento que tem tudo pra dar certo. A empresa e nós, clientes, só temos a ganhar. 


Quero parabenizar o amigo Jorge Ciqueira pelos 4 anos do Estação Regional. É uma honra poder colaborar com o Blog, na Fan Page, no Facebook e no perfil do Twitter. Até a próxima!